quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

“Enquanto vive neste mundo, o homem deve professar a fé em Deus e acumular virtudes ocultamente” Nidai-Sama

kyoto 2(…) No Plano Superior, a divindade mais alta e mais sagrada é Deus. Toda organização religiosa tem uma divindade padroeira e também um fundador. Exemplifiquemos com o xintoísmo: na seita “Taisha-Kyo”, o padroeiro é Ookuminushi no Mikoto; na seita“Ontake-Kyo”, é Kunitokotati no Mikoto; na seita “Tenri-Kyo”, é Tohashira no Kami. O budismo também serve como exemplo: na seita “Shinshu”, o padroeiro é Amida Nyorai; na seita “Zen-Shu”, é Daruma Daishi; na seita “Tendai” é Kanzeon Bossatsu; etc. Os fundadores de seitas, como Kobo, Shiran, Nitiren, Hônen e outros, situam-se na classe de líderes de cada comunidade. Assim, ao entrarem no Mundo Espiritual, os espíritos das pessoas que tinham religião durante a vida terrena ligam-se à organização a que elas pertenciam, e não se pode calcular o quanto são mais felizes que os espíritos dos descrentes. Estes, não tendo uma organização à qual filiar-se, ficam perdidos, extremamente confusos, vagando pelo Mundo Espiritual.

Desde épocas remotas fala-se sobre “espíritos errantes”, porque tais espíritos ficam perambulando pelo Plano Intermediário. Uma vez passando para o Mundo Espiritual, aqueles que não reconhecem a sua existência e não crêem na vida após a morte, não podem se fixar em nenhum lugar, ficando privados de inteligência e juízo durante certo tempo. Como exemplo, citarei um caso ocorrido há alguns anos.

Numa reunião de pessoas que pesquisavam fenômenos espirituais, o espírito de um homem muito famoso manifestou-se, através de um médium. Chamaram, então, a esposa do falecido, a qual, pela maneira como o espírito falava e agia. confirmou que realmente tratava-se do marido. Fizeram-lhe muitas perguntas, mas as respostas não eram corretas nem lúcidas apesar do seu nível de cultura no Mundo Material. Isso porque aqui neste mundo ele não acreditava na existência do Mundo Espiritual. Vemos, pois, que é necessário o homem crer na existência do Mundo Espiritual e, assim, preparar-se para a vida após a morte. (…)

Alicerce do Paraíso, “Constituição do Mundo Espiritual” (05/fevereiro/1947)

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