quarta-feira, 20 de abril de 2011

“Na Era de miroku, sobressairão neste mundo as pessoas transbordantes de inteligência verdadeira e luz do amor”

flor de luz 2 Dizem que a fé é amor, mas existem vários tipos de amor: amor correto, amor incorreto, amor amplo, amor limitado, etc. É por isso que os que possuem fé não podem deixar de ter um entendimento correto sobre o amor.
Em primeiro lugar, darei exemplos de amor correto. nele se inclui o amor no lar – entre marido e mulher,m entre pais e filhos, entre irmão, etc. – e o amor relativo às demais pessoas, tais como amigos, parentes ou conhecidos. Por mais que esse tipo de amor aumente, não há nenhuma censura a fazer. O problema é o amor incorreto.
Obviamente, o amor incorreto é o oporto do anterior: quebra a harmonia ente marido e mulher, esfria as relações entre pais, filhos e irmãos, causa desentendimentos entre amigos e parentes, distancia as relações, etc. Isso é muito frequente na sociedade, sendo causado pelo amor incorreto, ou pelo amor escasso.
Essa é uma classificação genérica do amor correto e do amor incorreto. Entretanto, entre esses tipos de amor, o que talvez precisa ser mais analisado é o amor-paixão. Como já tive oportunidade de explicar, mesmo nesse tipo de amorexiste o correto e o incorreto. Naturalmente, o amor de jovens puros, que objetivam o casamento, é um amor-paixão correto. Mas o amor-paixão mais frequente na sociedade, motivado por um impulso momentâneo, fútil, isto é, amor intempestivo como uma febre tropical, é amor incorreto. Em suma, o amor-paixão não embasado na Inteligência Superior é amor incorreto. Se ele progride demais, invariavelmente gera situações trágicas. Isto porque, apesar da pessoa ter esposo ou esposa, o amor-paixão é digido para terceiros. Existem pessoas que acabam caindo num destino catastrófico para o resto de seus dias e até perdem a vida por causa de um prazer de pouca duração. É por isso que devem acautelar-se ao máximo, pois não hyá nada qeu cause tão grandes prejuízos como esse tipo de amor-paixão.
Fiz um crítica bem simples a respeito do bem e do mal no amor-paixão. Agora desejo explanar sobre a amplitude do amor. Como eu disse anteriormente, o amor entre familiares e o amor pelas coisas que nos rodeiam é amor de caráter “Shojo” (restrito), que pertence ao grupo do amor-próprio, sendo mais frequente nas pessoas comuns. É inerente ao tipo comum das pessoas boas, existindo, também, nos agnósticos; quanto a estes, não tenho nada de especial a comentar, mas, em se tratando de verdadeiras pessoas de fé, é totalmente diferente. O amor dos que t~em fé “Daijo!, ou seja, altruísta. Este amor “Daijo” ampliado ao máximo é o amor à humanidade, é o amor ao mundo.
Devemos atentar para o fato de que os japonese, até o fim da Segunda Guerra Mundial, não conheciam o verdadeiro amor “Daijo”. Para eles, a mais ampla e elevada forma de amor era o amor à pátria. Como todos sabem, seu maior objetivo consistia em dar a vida por ela, mas, como de amor “Shojo”, resultante da crença de que isso era o que havia de mais importante, causou a lamentável situação em que o Japão se encontra atualmente. Portanto, como o amor limitado a um povo ou uma classe não é verdadeiro, mesmo que se prospere por um momento, inevitavelmente acaba-se fracassando. Consequentemente, como eu disse antes, por mais que as pessoas se esforcem com um objetivo limitado, afirmando pertencer a esta ou àquela ideologia, só o cosmopolitismo é verdadeiro. Nesse sentido, para que a religião seja aceita, para que a religião seja aceita como a verdadeira salvação, ela também deve ser de caráter universal. É por esse motivo que a nossa Igraja teve seu nome completado com a palavra Mundial.
Alicerce do Paraíso, “Amor correto e amor incorreto” – 18/10/1950

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