terça-feira, 3 de abril de 2012

“Meu coração fica radiante por eu estar servindo unicamente ao bem do próximo e do mundo.”

De acordo com o senso comum, não há dúvidas de que servir em prol do bem-estar social e fazer feliz o próximo são boas ações. Por conseguinte, deveria se próprio da natureza humana apoiá-las e ter vontade de flor de luz 4Servir; entretanto, por incrível que pareça, frequentemente vejo pessoas agirem friamente com referência a essa questão. Parece que não se interessam por aquilo que não lhes diz respeito., nem pelo bem da sociedade. Para elas, estas coisas só as fazem perder tempo; em tudo, o que importa mesmo são elas próprias; se tiverem lucros, está ótimo, é impossível ganhar dinheiro ou subir na vida. De fato, o mundo é engraçado, porque pessoas desse tipo é que são tidas como espertas.

Criaturas assim pensam de forma calculada e materialista quando deparam com qualquer sofrimento. No caso de ficarem doentes, por exemplo, basta-lhes pedir ajuda à Lei; a quem não lhes obedece, bastam carões e castigos. Dessa forma, simplesmente acomodam os problemas. Como acham que, se estiverem bem, não importa como estejam os outros, procuram comodidade apenas para si. Ora, por não pensarem também no próximo, não são merecedoras de estima nem de consideração. Os que se juntam à sua volta são interesseiros, e por isso, quando a situação começa a piorar, todos se afastam. É natural que, justamente para tais pessoas, problemas e sofrimentos sejam uma constante. Quando tudo principia a correr mal e fracassar, elas se afobam, tentando recuperar-se com suas próprias forças; forçam a situação que já estava forçada e, assim, acabam num estado calamitoso, nunca mais voltando ao que eram antes.

Exemplos como esses são muito frequentes na sociedade. Obviamente, tais pessoas não querem nem ouvir falar em Fé. Acham que Deus não existe, que tudo não passa de superstição, ou que Deus existe dentro de cada um. Além de se jactarem de também serem deuses, dizem que gastar tempo e dinheiro com semelhantes coisas é a maior tolice que existe. Acham que a Fé não passa de consolo mental para covardes ou passatempo de quem não tem nada a fazer.

Consideramos tais pessoas insensíveis em relação à Fé.

Alicerce do Paraíso, “Insensibilidade em relação à Fé” – 08/abril/’950

Nenhum comentário:

Postar um comentário